Tombamento da Portuguesa: Conheça a história do estádio Luso-Brasileiro

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Corridas de cavalo onde só eram permitidos homens de terno.

Patrimônio dos insulanos, agora a Portuguesa quer se tornar patrimônio histórico e cultural da Cidade do Rio de Janeiro. A câmara dos vereadores já aprovou em duas votações o projeto de lei que tomba a sede da Portuguesa e agora só falta a assinatura do botafoguense prefeito Marcelo Crivella.

HISTÓRIA DO ESTÁDIO

A construção do monumental estádio da Associação Atlética Portuguesa completou, no dia 6 de agosto de 2011, 50 anos. Só que, originalmente, o espaço funcionou como um hipódromo, o Jockey Club Guanabara, iniciativa do industrial Peixoto de Castro, erguido pela Construtora Montenegro sob encomenda da Companhia Imobiliária Santa Cruz, da família Valentim Bouças.

Um decreto do então Presidente Jânio Quadros limitou as corridas de cavalo aos sábados e domingos – e o turfe nacional entrou em crise. Assim, o Jockey Club Guanabara não suportou a pressão e fechou as portas. Em 1964, a Associação Atlética Portuguesa – fundada bem antes, em 17 de dezembro de 1924 – comprou toda a área, transformada no estádio Luso-Brasileiro. A inauguração foi em 2 de outubro de 1965, com um jogo entre a Portuguesa e o Vasco, assistido por 8.565 pagantes. 

Contamos com o apoio, afinal em visita ao clube em junho de 2017, ao lado de seus secretários e o presidente do Flamengo, você prometeu nos ajudar com o tombamento histórico e cultural da Portuguesa.

Chegou a hora de cumprir a promessa! É hora de eternizar para sempre este clube de quase 95 anos que faz parte da história de diversos cariocas e principalmente os insulanos. Em 1935, o prefeito Pedro Ernesto já reconheceu a nossa importância como clube cultural.

Agora é com você, Crivella! As torcidas de Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo e os amantes da Portuguesa esperam por esse momento histórico.

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